ESTE BLOG MONTA OS GUARDA-ROUPAS, ADEREÇOS E LUXOS QUE NASCEM NAS PÁGINAS DE LIVROS E ENFEITAM NOSSA IMAGINAÇÃO.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A maquiagem flapper




A inspiração vem das atrizes Clara Bow e Louise Brooks, dois bons exemplos de flapper girls.

A foto abaixo de todas é Catherine Zeta Jones em "Chicago".







Chicago e Millie




Dois musicais, duas versões da mesma época. "Chicago", flappers assassinas. "Thoroughly modern Millie", a modernidade e seus novos hábitos na ponta dos pés.


http://www.youtube.com/watch?v=KVNcLUE87HQ

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A bolsa melindrosa vintage e a Gatsby da Longchamp


Era do jazz remixed

Flapper reloaded


Flapper:

o termo refere-se a um novo tipo de mulher nascido com a década de 20. Usavam saias amais curtas, botavam bobs nos cabelos, ouviam jazz, usavam maquiagem pesada, bebiam, fumavam, dirigiam carros e eram sexualmente mais livres. As flappers nasceram com o liberalismo e o final da Primeira Guerra, e foram para a Europa com marcas da cultura americana.








O cabelo Gatsby

Nancy Cunard e estilo Gatsby by Marc Jacobs


Daisy e Gatsby no cinema


Muito melindrosas: conheça os detalhes



Os desenhos diziam tudo: Erté, J.Carlos e outros.




Paul Poiret, o estilista da era do jazz



O estilo de Lucy





A personagem de Lucy foi inspirada, confessadamente, na herdeira, escritora e ativista Nancy Cunard, amante de Aldous Huxley, Tristan Tzara, Ezra Pound e Louis Aragon, e amiga de Joyce, Hemingway e Man Ray. Foi o último, inclusive, que, juntamente com Cecil Beaton, consagrou Cunard em fotos reveladoras de um estilo exótico, marcante e sofisticado. Por ironia suprema, também Nancy Cunard terminaria seus dias num hospício, como Zelda. Uma prova que a liberdade, naqueles tempos, cobrava um preço alto.

O estilo de Daisy


Daisy é uma mulher doce e insegura. Talvez fosse exagero dizer que ela tenha traços de Zelda Fitzgerald, esposa de Scott, não fosse fragilidade exatamente uma palavra que pudesse definir essa mulher vibrante e energética, a quem a loucura vai cedo banir do convívio do marido.

Personagens: Daisy Buchanan e Lucy Tantamount



"O grande Gatsby", do americano F.Scott Fitzgerald foi publicado pela primeira vez em 1925. "Contraponto", do inglês Aldous Huxley, em 1928.
Nos dois livros, embora escritos de formas muito distintas- Fitzgerald é muito mais um cronista de seu tempo, Huxley é um romancista de ideias- há uma preocupação moral, a observação crítica de uma sociedade onde o materialismo dominava as relações pessoais, onde os ricos esbanjavam sem pudor, e onde o progresso criava novos parâmetros, a cada dia, empurrando Deus e a Ciência para pontos antagônicos da arena da vida. Um território onde as mulheres conquistavam uma (ainda que frágil) liberdade, e onde fixavam-se noções como racismo, capitalismo e comunismo, na tentativa de se entender o eterno fosso entre os bem nascidos e os despossuídos de berço.
Daisy Buchanan é uma mulher tímida que torna-se rica pelo casamento. Ao longo do romance de Fitzgerald ela se constrói como a musa do self made man Jay Gatsby, capaz de promover festas inacreditáveis em Long Island para provar a ela que é , enfim, o homem de sua vida, a quem ela preteriu, no passado, por não poder lhe oferecer a prosperidade.
Lucy Tantamount, ao contrário, é nobre inglesa, herdeira de imensa fortuna, que gasta sem pestanejar, e dada a trocar de amantes como quem troca de vestido. Seu lema perante a existência é o prazer sem culpa. A vida moderna lhe cai bem, tanto as facilidades- como o avião- como o ritmo intenso.